quinta-feira, 11 de abril de 2013
[POINT RHEMA]®: CGADB - Brasília Eleições 2013 - Pr. José Wellington B. da Costa reeleito Presidente
Tristeza em saber que Meu Pr Presidente Esdras Carlos Guimarães, um membro ativo e vice presidente da COMADESPE, e membro da CGADB há muitos anos, se dirigiu a Brasilia-DF, com outros pastores de Caçapava e não puderam votar, justamente na eleição que declararam apoio a chapa do #cgadbpratodos do Pr Samuel Câmara, coincidencia Pr Carlos??? ou votação com erros graves mais uma vez???
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
“Se eu não te lavar, não tens parte comigo”- João 13: 1-20
Um dos grandes erros da excessiva religiosidade é a ‘tentação’ de achar-se perfeita.
A santidade sem entendimento sempre foi sinônima de fanatismo.
Parece impossível para alguns reconhecer que receber Jesus como Salvador não significa ter superpoderes (escreve-se assim mesmo, segundo a Reforma Ortográfica...) ou assemelhar-se a algum super-herói, sempre infalível.
Mas, em que pese o Reino estar EM nós, mesmo assim ainda temos nossa rotina diária.
E se fosse para ser diferente, assim que aceitássemos Jesus seríamos imediatamente arrebatados, o que, obviamente não ocorre.
Assim, está claro que, apesar de tudo o que já aconteceu em nossa vida a partir da salvação de nossas almas, ainda continuamos pecando.
Diz a bíblia:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não habita em nós” 1 João 1:9-10
E nesse mesmo sentido, uma linda passagem da bíblia nos mostra uma história e seus significados.
Isso aconteceu durante uma ceia, a última antes de sua morte.
Todos já haviam comido.
Jesus se levanta, tira a parte de sua vestimenta, enche uma bacia de água e começa a lavar os pés dos discípulos.
Pedro ficou surpreso com tal fato. Afinal, como pode o Senhor lavar os pés dos discípulos? Seria uma inversão da ordem natural das coisas, pois o ‘certo’ seria que os discípulos lavassem os pés de Jesus.
Pedro chega a dizer para Jesus:
“Senhor, tu vais lavar os meus pés?”
E Jesus afirma a Pedro:
“Se eu não te lavar, não tens parte comigo”
Se fosse para parafrasear Pedro, após ouvir isso ele diz: “Ah, então eu preciso que o Senhor me lave por inteiro. Não é só os pés que precisam. As minhas mãos e a minha cabeça também precisam ser lavadas...”
Mas Jesus afirma que eles já tinham se banhado, mas que precisavam apenas lavar os pés.
Era comum nas regiões desérticas que aqueles que já haviam tomado banho lavassem seus pés com mais constância, até mesmo em virtude das longas caminhadas e em virtude da fragilidade da proteção de seus calçados, geralmente sandálias.
Por causa disso Jesus diz a Pedro que ele já estava limpo.
Precisava apenas de um complemento, de um ajuste.
O banho já estava tomado. Somente os pés estavam sujos.
Isso pra nós serve de lição.
Quando ouvimos a Palavra da Vida e nos convertemos é como se tomássemos um banho. JÁ ESTAMOS LIMPOS, pois estamos salvos da ira.
Mas não basta o banho tomado.
Em nossa caminhada, de forma intencional ou não, os nossos pés se sujam e isso ocorre quando pecamos.
E Jesus nos afirma que TÃO IMPORTANTE QUANTO TOMAR O BANHO, É LAVAR OS NOSSOS PÉS.
Aquele que deixa Jesus lavar seus pés é aquele que reconhece que peca porque é pecador. De uma árvore de maçãs só sai maçã; de um pecador só saem pecados, mesmo tendo recebido Jesus em nossas vidas.
Isso significa que para ter parte com Jesus é necessário que deixemos que ele lave nossos pés.
Além disso, precisamos entender que apesar de nossos pecados, o Senhor Jesus continua nos amando.
É por isso que diz o início do capítulo 13 de João:
“...como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
É com esse amor, que nos ama até o fim que Ele sempre nos amará.
É necessário, porém, reconhecermos que em muitos momentos de um simples dia os nossos pés vivem se sujando.
Assumir isso é bênção, pois é ato de humildade e por este ato de humildade TEMOS PARTE COM ELE, ou seja, nos aproximamos Dele, deixando que Ele mesmo nos purifique.
Orar e pedir perdão para o Senhor nos aproxima Dele.
Aceitar Jesus, ou seja, ‘tomar o banho’ e não deixar que Ele lave nossos pés significa não ter parte com Ele.
Espero em Deus que você a cada dia reconheça suas limitações e aprenda que o Evangelho, as boas novas ou boas notícias, de Jesus não são para os fortes, mas para os arrependidos, na consciência de que quando somos e estamos fracos é e sempre será Ele que nos trará a alegria da contemplação do absurdo, do surto divino, de um Deus Poderoso que é capaz de amar pessoas tão frágeis e limitadas como nós.
E, por fim, devemos fazer isso com nossos irmãos, perdoando os ‘erros de percurso’ que acabam acontecendo.
Se para Jesus o ato de lavar os pés significava um ajuste, um acerto em alguns detalhes, Ele mesmo nos ensina que devemos fazer isso com nossos irmãos, que em muitas vezes cometem pequenos deslizes conosco.
E é assim que nosso Mestre Amado diz:
“Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz” (João 13:15)
Que nestas duas verdades práticas possamos meditar no curso desta semana, deixando de lado a falsa idéia de que temos que ser super-heróis, mas na certeza de que Ele é o “mais valente” entre todos e nós alvo deste tão grande e insuperável amor.
Grande abraço a todos,
Em Cristo,
Que nos ama até o fim!
Donery dos Santos Amante
A santidade sem entendimento sempre foi sinônima de fanatismo.
Parece impossível para alguns reconhecer que receber Jesus como Salvador não significa ter superpoderes (escreve-se assim mesmo, segundo a Reforma Ortográfica...) ou assemelhar-se a algum super-herói, sempre infalível.
Mas, em que pese o Reino estar EM nós, mesmo assim ainda temos nossa rotina diária.
E se fosse para ser diferente, assim que aceitássemos Jesus seríamos imediatamente arrebatados, o que, obviamente não ocorre.
Assim, está claro que, apesar de tudo o que já aconteceu em nossa vida a partir da salvação de nossas almas, ainda continuamos pecando.
Diz a bíblia:
“Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não habita em nós” 1 João 1:9-10
E nesse mesmo sentido, uma linda passagem da bíblia nos mostra uma história e seus significados.
Isso aconteceu durante uma ceia, a última antes de sua morte.
Todos já haviam comido.
Jesus se levanta, tira a parte de sua vestimenta, enche uma bacia de água e começa a lavar os pés dos discípulos.
Pedro ficou surpreso com tal fato. Afinal, como pode o Senhor lavar os pés dos discípulos? Seria uma inversão da ordem natural das coisas, pois o ‘certo’ seria que os discípulos lavassem os pés de Jesus.
Pedro chega a dizer para Jesus:
“Senhor, tu vais lavar os meus pés?”
E Jesus afirma a Pedro:
“Se eu não te lavar, não tens parte comigo”
Se fosse para parafrasear Pedro, após ouvir isso ele diz: “Ah, então eu preciso que o Senhor me lave por inteiro. Não é só os pés que precisam. As minhas mãos e a minha cabeça também precisam ser lavadas...”
Mas Jesus afirma que eles já tinham se banhado, mas que precisavam apenas lavar os pés.
Era comum nas regiões desérticas que aqueles que já haviam tomado banho lavassem seus pés com mais constância, até mesmo em virtude das longas caminhadas e em virtude da fragilidade da proteção de seus calçados, geralmente sandálias.
Por causa disso Jesus diz a Pedro que ele já estava limpo.
Precisava apenas de um complemento, de um ajuste.
O banho já estava tomado. Somente os pés estavam sujos.
Isso pra nós serve de lição.
Quando ouvimos a Palavra da Vida e nos convertemos é como se tomássemos um banho. JÁ ESTAMOS LIMPOS, pois estamos salvos da ira.
Mas não basta o banho tomado.
Em nossa caminhada, de forma intencional ou não, os nossos pés se sujam e isso ocorre quando pecamos.
E Jesus nos afirma que TÃO IMPORTANTE QUANTO TOMAR O BANHO, É LAVAR OS NOSSOS PÉS.
Aquele que deixa Jesus lavar seus pés é aquele que reconhece que peca porque é pecador. De uma árvore de maçãs só sai maçã; de um pecador só saem pecados, mesmo tendo recebido Jesus em nossas vidas.
Isso significa que para ter parte com Jesus é necessário que deixemos que ele lave nossos pés.
Além disso, precisamos entender que apesar de nossos pecados, o Senhor Jesus continua nos amando.
É por isso que diz o início do capítulo 13 de João:
“...como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
É com esse amor, que nos ama até o fim que Ele sempre nos amará.
É necessário, porém, reconhecermos que em muitos momentos de um simples dia os nossos pés vivem se sujando.
Assumir isso é bênção, pois é ato de humildade e por este ato de humildade TEMOS PARTE COM ELE, ou seja, nos aproximamos Dele, deixando que Ele mesmo nos purifique.
Orar e pedir perdão para o Senhor nos aproxima Dele.
Aceitar Jesus, ou seja, ‘tomar o banho’ e não deixar que Ele lave nossos pés significa não ter parte com Ele.
Espero em Deus que você a cada dia reconheça suas limitações e aprenda que o Evangelho, as boas novas ou boas notícias, de Jesus não são para os fortes, mas para os arrependidos, na consciência de que quando somos e estamos fracos é e sempre será Ele que nos trará a alegria da contemplação do absurdo, do surto divino, de um Deus Poderoso que é capaz de amar pessoas tão frágeis e limitadas como nós.
E, por fim, devemos fazer isso com nossos irmãos, perdoando os ‘erros de percurso’ que acabam acontecendo.
Se para Jesus o ato de lavar os pés significava um ajuste, um acerto em alguns detalhes, Ele mesmo nos ensina que devemos fazer isso com nossos irmãos, que em muitas vezes cometem pequenos deslizes conosco.
E é assim que nosso Mestre Amado diz:
“Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz” (João 13:15)
Que nestas duas verdades práticas possamos meditar no curso desta semana, deixando de lado a falsa idéia de que temos que ser super-heróis, mas na certeza de que Ele é o “mais valente” entre todos e nós alvo deste tão grande e insuperável amor.
Grande abraço a todos,
Em Cristo,
Que nos ama até o fim!
Donery dos Santos Amante
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O segredo da alegria
Um dos grandes objetivos da existência humana é o encontro da felicidade.
Crescem diariamente as quantidades de filmes e livros que têm como tema principal “7 passos para a felicidade”, “guia da felicidade” ou outras receitas para se alcançar uma vida feliz e cheia de alegria.
Há muitos cristãos que tentam seguir essa onda e acabam por dedicar mais tempo a receitas de sucesso e felicidade feitas por homens, alguns de discutível idoneidade, sem dar atenção à preciosa Palavra de Deus, que diz:
“Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros” Hebreus 1: 9
Trata-se de um profundo texto que também fora mencionado no Salmo 45:7, referindo-se profeticamente ao Senhor Jesus.
E, no tempo em que esteve como o Emanuel (o Deus que está conosco, que vem ao encontro do homem), Jesus incorporou tal versículo em sua vida.
Para Jesus, amar a justiça tinha relação com o Reino do Pai, a ser implantado por Ele, sendo indissociáveis o Reino e a Justiça, pois somente no Reino Celestial a perfeita justiça poderia ser plenamente instalada. E por isso Ele mesmo nos diz: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua JUSTIÇA”, como em Mateus 6:33.
Amar a justiça também tinha relação com o cumprimento do que diz a bíblia sobre a necessidade de a punição de Deus recair sobre alguém. Afinal, todo erro mereceria uma punição, sendo certo que o próprio Cristo seria a Justiça de Deus, pois assim está escrito: “Porque Nele (em Jesus) se descobre a justiça de Deus”, conforme Romanos 1:18. E é em Cristo que descobrimos que o preço do erro, do desvio e da rebeldia foi pago.
Assim, amar a justiça é amar os caminhos do Senhor coloca em sua vida, pois “justos e santos são os seus caminhos”, como diz em Apocalipse e em Salmos.
Quanto a odiar a iniqüidade, para Cristo algumas coisas sempre foram muito claras. Para Jesus, não eram os publicanos e pecadores que praticavam a iniqüidade. Ao contrário: praticantes de iniqüidade eram os que se diziam ser religiosos, que se disfarçavam de seguidores da lei, mas que tinham más intenções em seus corações e não queriam negar-se a si mesmos, deixarem suas vaidades e entrarem pela porta estreita da transformação de consciência:
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” Mateus 7:22
E segue em outro Evangelho, mostrando que não basta estar onde Ele está.
Parece-nos estranho falar que comete iniqüidade alguém que está onde Cristo está.
Necessário é entender que Jesus referia-se ao ritual mecanizado pelo qual passavam os judeus de estarem sempre no templo ou em reuniões religiosas ou mesmo seguindo Jesus sem nenhum tipo de entendimento. Disso Jesus não se agradava. Eis o texto:
“Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.” Lucas 13:26
Qual a recompensa por amar a justiça e aborrecer a iniquidade? A alegria.
E tal alegria é uma alegria diferenciada. É uma alegria que nos dá força, pois é proveniente do nosso Deus, como diz a bíblia em Neemias que “a alegria do Senhor é a nossa força” (Neeminas 8:10) .
Nosso Senhor Jesus Cristo mencionou sua própria alegria:
“Mas agora vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos” João 17: 13
Amando a justiça e aborrecendo a iniqüidade, Cristo recebeu bênçãos que nenhum outro homem (e Ele veio como homem) recebeu: a possibilidade de ser um com o Pai, a intimidade com o Pai e a ressurreição do corpo, sendo certo que todos esses acontecimentos têm relação com a alegria que Cristo provou e iria provar.
Como cristãos, devemos ser e fazer como Ele fez, pois assim nos diz a palavra:
“Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” João 13:15
“Aquele que diz estar nele também deve andar como ele andou.” 1João 2:6
Também devemos amar a justiça. Devemos buscar e viver o Reino, sendo usados por Deus para os seus eternos propósitos
Também devemos odiar a iniqüidade, na consciência de que não basta estarmos nos lugares em que Cristo está, em uma demonstração de exterioridades.
Se odiamos a iniqüidade nos moldes do que Jesus disse ser iniqüidade, saberemos que não basta ir onde ele está e nos orgulharmos de comer com Ele simplesmente por comer, mas devemos estar com Ele porque não resta mais nada a nós, tendo Ele como nosso maior tesouro.
Fomos atrás dele porque Ele nos atraiu; porque Ele decidiu deliberadamente nos amar primeiro; porque Ele é o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas e porque, como ovelhas, ouvimos a sua voz. Afaste-se de toda a performance e de toda a aparência de religiosidade. Deixe de ser religioso e passe a ser espiritual, ou homem pneumático ou pneuma.. (Aliás, uma ótima leitura sobre o assunto é o livro “O homem espiritual” de Watchman Nee no link http://www.erdos.com.br/detalhe_pro2.php?id=2932)
Fazendo isso, na simplicidade da vida, receberemos, assim como Cristo recebeu, a bênção da alegria. E tal alegria nenhum problema e nenhuma situação pode nos tirar.
Se amamos a justiça, sabemos que tudo o que Deus faz é justo, mesmo que não entendamos a princípio. E isso nos trará alegria, por mais absurda que possa parecer a situação da vida. E sempre nos alegraremos nos Senhor.
Se você amar e buscar o Reino (inclusive sendo mensageiro desse Reino); se você reconhecer em sua vida que todos os caminhos de Deus são retos e justos e que Nele não há injustiça; se você não vai atrás de Jesus simplesmente porque os outros estão indo, mas vai como a única saída e o único caminho para sua vida, saiba que Deus derramará sobre você o óleo da alegria.
E não se trata da “unção do riso”. Ao contrário: essa alegria nos enche e nos conscientiza de que podemos sim, apesar de tudo e até mesmo apesar de todos, sermos felizes, sem performances, mas exalando o bom perfume de Cristo.
Este é o segredo de uma alegria eterna.
Abraços a todos.
Em Cristo,
Nossa grande alegria.
Donery dos Santos Amante
Crescem diariamente as quantidades de filmes e livros que têm como tema principal “7 passos para a felicidade”, “guia da felicidade” ou outras receitas para se alcançar uma vida feliz e cheia de alegria.
Há muitos cristãos que tentam seguir essa onda e acabam por dedicar mais tempo a receitas de sucesso e felicidade feitas por homens, alguns de discutível idoneidade, sem dar atenção à preciosa Palavra de Deus, que diz:
“Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros” Hebreus 1: 9
Trata-se de um profundo texto que também fora mencionado no Salmo 45:7, referindo-se profeticamente ao Senhor Jesus.
E, no tempo em que esteve como o Emanuel (o Deus que está conosco, que vem ao encontro do homem), Jesus incorporou tal versículo em sua vida.
Para Jesus, amar a justiça tinha relação com o Reino do Pai, a ser implantado por Ele, sendo indissociáveis o Reino e a Justiça, pois somente no Reino Celestial a perfeita justiça poderia ser plenamente instalada. E por isso Ele mesmo nos diz: “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua JUSTIÇA”, como em Mateus 6:33.
Amar a justiça também tinha relação com o cumprimento do que diz a bíblia sobre a necessidade de a punição de Deus recair sobre alguém. Afinal, todo erro mereceria uma punição, sendo certo que o próprio Cristo seria a Justiça de Deus, pois assim está escrito: “Porque Nele (em Jesus) se descobre a justiça de Deus”, conforme Romanos 1:18. E é em Cristo que descobrimos que o preço do erro, do desvio e da rebeldia foi pago.
Assim, amar a justiça é amar os caminhos do Senhor coloca em sua vida, pois “justos e santos são os seus caminhos”, como diz em Apocalipse e em Salmos.
Quanto a odiar a iniqüidade, para Cristo algumas coisas sempre foram muito claras. Para Jesus, não eram os publicanos e pecadores que praticavam a iniqüidade. Ao contrário: praticantes de iniqüidade eram os que se diziam ser religiosos, que se disfarçavam de seguidores da lei, mas que tinham más intenções em seus corações e não queriam negar-se a si mesmos, deixarem suas vaidades e entrarem pela porta estreita da transformação de consciência:
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” Mateus 7:22
E segue em outro Evangelho, mostrando que não basta estar onde Ele está.
Parece-nos estranho falar que comete iniqüidade alguém que está onde Cristo está.
Necessário é entender que Jesus referia-se ao ritual mecanizado pelo qual passavam os judeus de estarem sempre no templo ou em reuniões religiosas ou mesmo seguindo Jesus sem nenhum tipo de entendimento. Disso Jesus não se agradava. Eis o texto:
“Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.” Lucas 13:26
Qual a recompensa por amar a justiça e aborrecer a iniquidade? A alegria.
E tal alegria é uma alegria diferenciada. É uma alegria que nos dá força, pois é proveniente do nosso Deus, como diz a bíblia em Neemias que “a alegria do Senhor é a nossa força” (Neeminas 8:10) .
Nosso Senhor Jesus Cristo mencionou sua própria alegria:
“Mas agora vou para ti e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos” João 17: 13
Amando a justiça e aborrecendo a iniqüidade, Cristo recebeu bênçãos que nenhum outro homem (e Ele veio como homem) recebeu: a possibilidade de ser um com o Pai, a intimidade com o Pai e a ressurreição do corpo, sendo certo que todos esses acontecimentos têm relação com a alegria que Cristo provou e iria provar.
Como cristãos, devemos ser e fazer como Ele fez, pois assim nos diz a palavra:
“Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” João 13:15
“Aquele que diz estar nele também deve andar como ele andou.” 1João 2:6
Também devemos amar a justiça. Devemos buscar e viver o Reino, sendo usados por Deus para os seus eternos propósitos
Também devemos odiar a iniqüidade, na consciência de que não basta estarmos nos lugares em que Cristo está, em uma demonstração de exterioridades.
Se odiamos a iniqüidade nos moldes do que Jesus disse ser iniqüidade, saberemos que não basta ir onde ele está e nos orgulharmos de comer com Ele simplesmente por comer, mas devemos estar com Ele porque não resta mais nada a nós, tendo Ele como nosso maior tesouro.
Fomos atrás dele porque Ele nos atraiu; porque Ele decidiu deliberadamente nos amar primeiro; porque Ele é o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas e porque, como ovelhas, ouvimos a sua voz. Afaste-se de toda a performance e de toda a aparência de religiosidade. Deixe de ser religioso e passe a ser espiritual, ou homem pneumático ou pneuma.. (Aliás, uma ótima leitura sobre o assunto é o livro “O homem espiritual” de Watchman Nee no link http://www.erdos.com.br/detalhe_pro2.php?id=2932)
Fazendo isso, na simplicidade da vida, receberemos, assim como Cristo recebeu, a bênção da alegria. E tal alegria nenhum problema e nenhuma situação pode nos tirar.
Se amamos a justiça, sabemos que tudo o que Deus faz é justo, mesmo que não entendamos a princípio. E isso nos trará alegria, por mais absurda que possa parecer a situação da vida. E sempre nos alegraremos nos Senhor.
Se você amar e buscar o Reino (inclusive sendo mensageiro desse Reino); se você reconhecer em sua vida que todos os caminhos de Deus são retos e justos e que Nele não há injustiça; se você não vai atrás de Jesus simplesmente porque os outros estão indo, mas vai como a única saída e o único caminho para sua vida, saiba que Deus derramará sobre você o óleo da alegria.
E não se trata da “unção do riso”. Ao contrário: essa alegria nos enche e nos conscientiza de que podemos sim, apesar de tudo e até mesmo apesar de todos, sermos felizes, sem performances, mas exalando o bom perfume de Cristo.
Este é o segredo de uma alegria eterna.
Abraços a todos.Em Cristo,
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Donery dos Santos Amante
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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